segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Éxons

Paro a travessia no meio da faixa de pedestres para dar passagem ao carro.


Deito no chão que um dia foi a casa dela, e pela primeira vez me permito morrer de saudades. Aceito que a bolha que existe entre nós precisa desesperadoramente ser estourada. Ouço dizer por aí que tudo tem começo e fim, mas sinto que nem todo amor cabe num intervalo. 

Sei que dentro da cabeça o mundo é todo meu. Mas, às vezes, me sinto apenas uma entre sete bilhões.


"Para Marina, na esperança de vê-la tocando para mim um dia..."

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